sábado, 27 de março de 2010

Isabella Oliveira Nardoni

Falando de respeito, não poderia deixar de escrever sobre o assunto da semana: Caso Isabella Nardoni.
Nos últimos cinco dias toda imprensa de São Paulo voltou-se para o julgamento do casal Nardoni, acusados pela morte da menina Isabella em 29 de Março de 2008.
Nem de longe consigo me colocar no lugar de Ana Carolina, mãe de Isabella. Em pensar o que ela viveu, esta vivendo e vivenciará pelo resto de sua vida, me sinto impotente, totalmente frágil.
Ter um filho é definitivamente algo divino. Um presente de Deus. Um dom. O dom de gerar uma vida dentro de você. Acreditar que alguém possa ter a coragem de encerrar a vida de outra pessoa é algo inadmissível. Acreditar que alguém tenha coragem de torturar e matar uma criança de cinco anos é definitivamente algo que não entra na minha cabeça. O que mais me enlouquece, é que este não é um fato isolado. Pergunto-me como o ser humano chegou a este ponto. Como chegou ao estagio de Deus de tirar a vida do outro. Como um PAI, aquele que ajudou a conceber a vida, decide um tempo depois tira-la com frieza e crueldade?
Admito que fiquei com muita duvida sobre a culpabilidade do casal, pois para mim, é algo impossível de assimilar. E diante da não confissão e ausência de provas imediatas, fiquei com muito receio de que pessoas inocentes pudessem ser condenadas por um crime que não cometeram. Porém, diante de todo o processo de jugalmento, das contradições dos depoimentos e das provas periciais, acredito que de fato o veredito foi o mais correto possível.
Porém, mesmo tendo sido condenados, sabemos que a justiça brasileira tem muitas brechas e que daqui a alguns anos eles estarão de volta para suas vidas normalmente. E contarão com a péssima memória do brasileiro, para serem novamente inseridos na sociedade.
Mas alguém nesta história passe o tempo que for, jamais conseguirá esquecer o que aconteceu. Ana Carolina, a mãe de Isabella, teve sua filha arrancada de si, morta por aquele que deveria zelar por sua vida, como ela mesma coloca em entrevista, torturada por aquele que deveria protegê-la de todo mal.
Esse vazio na alma, jamais será preenchido. A dor, a tristeza, a angustia, a revolta jamais serão esquecidas. Poderão ser amenizadas com o tempo, mas impossíveis de serem esquecidas por aqueles que viveram na pele e na alma.
Fonte imagem: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&rlz=1T4GGLL_pt-BRBR309BR309&q=isabella+nardoni&um=1&ie=UTF-8&ei=cMauS-qQDISdlgfOmfCPAQ&sa=X&oi=image_result_group&ct=title&resnum=7&ved=0CCwQsAQwBg

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dia Mundial da Água

História do Dia Mundial da Água O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.
Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.
No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” (leia abaixo). Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.
Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Declaração Universal dos Direitos da Água

Art. 1º - A água faz parte do patrimônio do planeta.Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão é plenamente responsável aos olhos de todos.

Art. 2º - A água é a seiva do nosso planeta.Ela é a condição essencial de vida de todo ser vegetal, animal ou humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura. O direito à água é um dos direitos fundamentais do ser humano: o direito à vida, tal qual é estipulado do Art. 3 º da Declaração dos Direitos do Homem.

Art. 3º - Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.

Art. 4º - O equilíbrio e o futuro do nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende, em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.

Art. 5º - A água não é somente uma herança dos nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.

Art. 6º - A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.

Art. 7º - A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.

Art. 8º - A utilização da água implica no respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.

Art. 9º - A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.

Art. 10º - O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.


Fonte: http://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/dia_mundial_da_agua.htm
Fonte imagens:
http://images.google.com.br/
Fonte vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=Re-ztSxGXdw

domingo, 21 de março de 2010

segunda-feira, 15 de março de 2010

Desrespeito a vida

Procurando algo que falasse sobre o desrespeito com a criança, encontrei algo bem maior do que o que eu esperava.
O vídeo que encontrei,
é literalmente 'sem palavras'.
Digo 'sem palavras', porque enquanto eu via e ouvia a trilha sonora, um nó se formou na minha garganta, meus olhos embaçaram, e meu peito pareceu encolher a ponto de conseguir caber em uma caixa de fósforos.
Apesar de hoje não 'curtir' rap, em minha adolescência ouvi muito. E sempre ouvi com ouvidos da alma. As letras são tristes e reais. São violentas e reais. São miseráveis e reais. São uma calamidade. E são reais.
Comigo não acontece. E rogo a Deus para que nada de mal aconteça a meu filho.
Com você não acontece.
Com a grande maioria das pessoas que conhecemos não acontece.
Vemos parte da situação de longe. Muito longe e com os vidros fechados.
Mas infelizmente, em muitos lugares, casas, barracos, becos e morros, todos os dias milhares de casos como este são vividos.
O final depende muito de quem não aguentou mais. De quem resolveu dar um basta na situação. De quem resolveu mudar de vida. Ou de quem alcançou a arma primeiro.
Precisamos dar um basta à violência praticada contra a criança.
Mas a pergunta que não quer calar é:
Como?
Como poderemos zelar pela segurança e bem estar destas crianças se estamos tão longe do seu mundo real?

domingo, 14 de março de 2010

Amizade em preto e branco

Quando nascemos, não fazemos a mínima ideia do que somos.
Pensamentos, conceitos, ideias e ideais, são coisas que apenas um bom tempo depois, farão parte da nossa vida.
















E somado à todas as coisas que virão, virão também as pessoas.

E pessoas que farão parte da nossa vida, encontraremos aos montes.

Pessoas que terão significado em nossas vidas, escolheremos a dedo.
















E o que faz e sempre fará com que as pessoas sejam importantes em nossas vidas, com toda certeza não é a cor da sua pele, a espessura do seu cabelo, sua etnia, ou a tonalidade dos seus olhos.















O que faz com que alguém seja importante para nós, é a bondade em sua alma.
É seu carater. A sua personalidade. É o seu propósito de vida.
Vamos dar um basta ao preconceito!!













Fonte imagem: http://images.google.com.br/












Respeito pelo assunto alheio

Já fazem pelo menos uns 10 anos que conheço esta mensagem.
E acho que ela não poderia deixar de estar neste espaço.
O respeito pelo assunto do outro é algo extremamente delicado.
Muitas vezes vemos pessoas contando assuntos pessoais, problemas e intimidades do outro gratuitamente para 'Deus' e o mundo.
Assuntos alheios que o interlocutor escolheu a dedo a quem desabafar.
Assuntos que envolvem confiança, de quem para quem!
E que infelizmente muitas vezes acabam virando conversa de fofoca, para quem quiser ouvir.
Este texto traz uma reflexão positiva sobre:
A troco do que, você iria abrir a boca para se referir a uma vida que não te pertence?


AS TRÊS PENEIRAS

Um rapaz procurou Sócrates e disse-lhe que precisava contar-lhe algo sobre alguém.
Sócrates ergueu os olhos do livro que estava lendo e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras? - indagou o rapaz.
- Sim! A primeira peneira é a VERDADE.
O que você quer me contar dos outros é um fato?
Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo.
Suponhamos que seja verdade.
Deve então, passar pela segunda peneira: a BONDADE.
O que você vai contar é uma coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE.
Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta?
Arremata Sócrates:
- Se passou pelas três peneiras, conte!!! Tanto eu, como você e seu irmão iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos, colegas do planeta.
Fonte: http://textos_legais.sites.uol.com.br/tres_peneiras.htm
Fonte imagem: http://images.google.com.br/images?hl=pt-BR&source=hp&q=tres+peneitas+texto&btnG=Pesquisar+imagens&gbv=2&aq=f&aqi=&aql=&oq=


quinta-feira, 4 de março de 2010

Somos todos necessários

Este vídeo é um dos meus preferidos.
Um vídeo lindo, que consegue transmitir aos pequeninos e nem tão pequeninos assim, uma mensagem positiva e instrutiva de como respeitar o planeta e todos os seres.
A maneira como Doki coloca que somos todos necessários, é uma maneira de dizer que seja lá que ser vivo você seja, você é importante para o planeta e deve ser respeitado.


Fonte: http://www.discoverykidsbrasil.com/

segunda-feira, 1 de março de 2010

Respeito, onde?

Presenciei parte de uma cena ontem no supermercado de um shopping que estou pasma até agora.
Um homem havia acabado de sair do supermercado e parado no café em frente. Pois enquanto fazia seu pedido ao caixa do café, alguém de péssimo caráter, pegou seu carrinho e sumiu. Supermercado cheio, shopping mais ainda, restou ao homem tomar um café extra forte pra se acalmar.
Fiquei pensando na situação, que mundo é esse que você não pode dar as costas para nada, porque corre o sério risco de ao se virar não encontrar mais suas coisas.
Como pode as pessoas terem chegado a esse ponto?
E o pior é que parece tudo ter se transformado em ações normais e corriqueiras.
O homem roubado perguntou a três funcionários que estavam na frente do mercado oferecendo cartão se alguém tinha visto, e recebeu uma 'balançada com a cabeça'.
Meu Deus!!!!
Isso não é resposta. Alguém deveria ter pego o 'radinho', comunicado a segurança, ter pedido a descrição do que havia no carrinho, ter pelo menos oferecido um copo d'água com açúcar...
Mas apenas balançaram negativamente com a cabeça.
O homem deveria ter feito um escândalo, gritado "socorro!! roubaram minhas compras"...
Mas não. Bateu as mãos nas pernas com a expressão de " Puts que droga", pagou seu café, tomou inconformado e provavelmente voltou ao mercado para comprar tudo novamente. Ou não.
Chegamos a um tempo que é normal ser roubado a qualquer hora do dia ou da noite, na presença seja lá de quem for.
Onde foram parar os valores? Onde se meteu o respeito pelos pertences do outro?
Onde enfiaram o velho discurso da minha avó: "Não mexa no que não é seu."
As pessoas de fato perderam a vergonha na cara. E cada dia que passa sinto que fica mais distante a possibilidade de mudar o mundo, pois jamais tornaremos o mundo melhor se não conseguirmos mudar as ações das pessoas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Preconceito, Falta de Respeito ou Paranóia?

Hoje diante de uma discussão no Fórum, com a colega Maria da Pena, lembrei-me deste texto recebido por e-mail há alguns meses atrás.

Bolo Nega Maluca

Uma senhora entra numa confeitaria e pede ao balconista um bolo "Nega Maluca".
O balconista diz à cliente que usar o nome "Nega Maluca", hoje em dia, pode dar cadeia, em face de:
Lei Eusébio de Queiroz;
Artigo Quinto da Constituição;
Código Penal;
Código Civil;
Código do Consumidor;
Código Comercial;
Código de Ética;
Moral e Bons Costumes;
Além da Lei 'Maria da Penha’...
A cliente:
- Então meu filho, como peço esse bolo?
O balconista:
- Bolo afro-descendente com problemas mentais.

A primeira coisa que passou pela minha cabeça na época foi:
• “Tem gente que realmente não tem o que fazer."
A segunda coisa que fiz movida pela curiosidade foi:
• Checar sobre as leis e artigos mencionados.
E para minha surpresa tudo condizia com o descrito.
Então a terceira coisa a fazer era:
• Chegar à conclusão que realmente alguém dedicou muito mais tempo do que o que eu tinha imaginado, para pensar em tal texto com 'procedências legais'.
Porém, a pergunta do titulo só veio em minha mente agora. Até onde estamos sendo preconceituosos? Onde inicia a falta de respeito? Ou será que estamos falando tanto em diversidade nos dias de hoje que estamos ficando paranóicos e achando algo errado em tudo? Se tudo isso não passar de paranóia, será que temos que pagar o preço da loucura?
E fico pensando que talvez esse seja o preço para modificar a cultura da humanidade.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

I Seminario do Ensino Fundamental Compromisso com a alfabetização

A Prefeitura de Diadema organizou o I Seminário do Ensino Fundamental de 9 anos.
Após três dias de Seminário de muito conteúdo e discussão agradável, refleti sobre a prática educacional de todos os envolvidos na educação.
As palestras presenteadas pelas Profª Auricélia Ribeiro do Nascimento,
Assessora Técnica da Coordenação Geral do Ensino Fundamental - SEB/MEC e
Profª Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva,
Secretária Nacional de Educação Básica do Ministério da Educação, com os temas
"Por que ensino fundamental de 9 anos?" e "O novo ensino fundamental e a prática pedagógica", destacou o quanto é importante o professor saber o que ele precisa alcançar em relação ao seu aluno. O professor deve ter clareza de quais competências o aluno deve atingir ao fim do ano letivo. Ter o Ensino Fundamental com 9 anos em ciclos significa que estamos tendo a oportunidade como educadores de concretizar o trabalho de alfabetização em 600 dias. Digo que a oportunidade é do professor, porque acredito que ele é o maior responsável pela alfabetização ou não do aluno. O aluno não tem a oportunidade de aprender, ele tem o direito de aprender. E o professor tem a obrigação de ensinar. Ele esta ali para isso. É seu dever ensinar ao aluno todo conteúdo programado para o ano letivo. É seu dever dar prioridade ao que
"é básico, necessário, relevante e significativo" (Profª Auricélia). É seu dever ter compromisso com a educação e respeito pelos alunos. É preciso que seja traçado um caminho a percorrer e sempre se policiar para que chegue ao final, dentro do prazo estipulado e com os objetivos alcançados.
"Somos professores de Educação Básica, não podemos nos contentar em ensinar o mínimo. Precisamos oferecer pelo menos o básico." (Profª Auricélia).